domingo, 22 de setembro de 2013

Espelho fosco

Não quero abstrações filosófica
Intangíveis
Aliterações demasiadas
Cacofonicas

Já me basta a palavra
Esta travessa
Que foge quando
a quero

quando menos espero
ela me salta aos olhos
e me toma a mente dizendo:
tu és meu!

sou aquele que busca a identidade
a união dos cacos
o falsear verídico do poema
metáforas que libertam o prisioneiro do real

por isso
cotidiano
simples
profundo
como um sentimento intransmissível
 
quase não sou poeta
é sempre um quase

no mais
viva La vida
e seus acasos